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sábado, 26 de outubro de 2013

Desinência

Há uma máxima que diz que um homem só acordará para a própria existência do momento em que tiver condições de formular, pela primeira vez, uma especial pergunta sobre o seu próprio amanhã. Acontecerá num dia comum. O nosso ser vivente acorda, olha prum lado, olha pro outro, é dia. Levanta-se, olha o céu, olha o sol. OK. De repente ele terá condições de desenhar, neste dia tão comum, sua interrogação. Tudo o que precisará é de uma folha de papel em branco.

Bom, cabe aqui salientar que, o vazio desta folha é de uso apenas para ausência de interferências no desenho da curvatura do famoso sinal de indagação, e não quer representar, aqui, nenhum início de vivência, ou "primeiros passos" na vida. 

Na verdade o ente vivente, neste dia comum, já viveu o suficiente da preleção existencial e sua kilometragem de experiências é a responsável por este momento eurotemático em que se reconhece mestre de si mesmo, podendo chegar mais perto da imaginação das consequências do 'não-virar' das cinco faces que restam como o 'não-resultado' de um lance de dado. 

Ao terminar de desenhar esta interrogação, ficará claro que qual caminho escolher trilhar será o caminho que a vida "vai levar". 

Caminhos, aparecerão, então, em duos, trios, encruzilhadas, escolhas espraiadas em rizoma. E à mente de nós, homulheres, se faz, então, necessário julgar, a fim de continuar a jogar este jogo, alguns dizem 'resolver este puzzle', da notória, da notável, da célebre, celebrada, e distinta, vida humana. 


Havendo 'vontade de existir', haverá resposta-guia que só Alma pode dar.  

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